Segredos no olhar
Aquele jeito meigo e inocente que ainda me faz sonhar...
Sua pele exalava um odor diferente,
Seus lábios exibia um sabor nunca repetido, por beijo algum,
É, em seu jeito existia um não-sei-o-quê que muito encantara-me,
Esse mesmo não-sei-o-quê me fazia a desejar de maneira nunca antes sentida por mim...
Agora há uma distância...
A mesma distância que buscamos,
A distância que forjamos,
A distância que quisemos.
No ar nos lançamos sem ter asas e sem saber voar
No mar nos lançamos mesmo sabendo que não sabíamos nadar,
Nos enveredamos por caminhos tão opostos,
Nossos rastros seguem por lugares ermos na busca do nosso amor,
Esse mesmo amor que sentes tu
E que...
Sinto eu.
Agora no presente o que há em nossos peitos?
Apenas uma saudade vazia;
Das coisas que não fizemos,
Das que fizemos restam doces recordações
Desejos de realizar aquelas que não foram possíveis.
E já que os ocultos mistérios daquele olhar não foram desvendados por mim,
Vou sentar me junto a beira do meu caminho para chorar até que as minhas próprias lágrimas invadam meu paladar transcrevendo o doce sabor do seu corpo,
Deixar que meu olfato não se esqueça do aroma do seu perfume suave e natural
Não direi nada para que as palavras não voarem de dentro da minha memória;
Devo prende-las para que não fujas e se esqueça de mim.
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